11 de dezembro de 2009

CONHECER E PRESERVAR: EXPEDIÇÃO NO RIO COCÓ

Rio Cocó/Sabiaguaba

Escola Paulo Freire realizando trabalhos de campo em aula de educação ambiental/Sabiaguaba.

Expedição no rio Cocó

Os professores de geografia Carlos Augusto e Roberto Cordeiro reuniram os demais professores juntamente com um grupo de alunos e decidiram realizar uma expedição no rio Cocó. Após fazer uma visita ao Museu do Mangue, o grupo recebeu orientações de técnicas de remo e partiu da foz do rio Cocó utilizando-se de caiacs cedidos pelo Museu do Mangue e com a colaboração de seu representante, Sr. Rusti que nos orientou e acompanhou num trecho de apoximadamente dois quilômetros até uma pequena comunidade de pescadores residentes na margen do rio. Pudemos observar que neste trecho o rio apresenta ainda indicadores elevados de qualidade ambiental, apesar de não estar livre de agressões provocadas pelo mal uso, tais como a presença de resíduos sólidos, ocupação desordenada e outros usos inadequados. Chamou a atenção o fato de que a vegetação ciliar encontra-se disfarçadamente intocada, entretanto, observamos a poucos metros da margem a existência de grandes clareiras abertas pelos próprios ribeirinhos, onde foram tombadas árvores de porte médio, cerca de 12 a 15 metros,para serem utilizadas para a produção de carvão vegetal, fonte energética complementar que também é utilizada pelos ribeirinhos como fonte de renda. Na ocasião cada professor fez a abordagem dos principais aspectos naturais e socioeconomicos. O professor de biologia Daniel Ximenes abordou os aspectos fisiográficos relacionados ao endemismo da vegetação de mangue, catalogando as éspécies mais abundantes e mais representativas, enquanto os professores de geografia abordaram aspectos ligados à necessidade e importância de se proteger o ecossistema de maguezal e abordaram alguns aspectos fisiográficos, tais como: a estrutura geológica e geomorfológica da área, a tipologia de solos entre outros aspectos.